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Comunicação honesta, certeira e relevante são indispensáveis para o sucesso digital de uma marca

Comunicação honesta, certeira e relevante são indispensáveis para o sucesso digital de uma marca

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Frederico Costa da Google Portugal e Andréa Freire da Wingman falaram hoje no Portugal Digital Summit do caminho de transformação que as marcas têm de fazer, para acompanhar um consumidor que já mudou.

 

 

No debate transmitido em www.portugaldigitalsummit.pt, no SAPO e na TV (posição 420), os dois responsáveis sublinharam que acompanhar a transformação do consumidor exige decisões rápidas, focadas, honestas e coerentes.

 

“Há uma alteração crítica nos últimos anos, que tem sido um desafio para as marcas e que é o desafio da alteração do consumidor”, sublinhou Frederico Costa, da Google Portugal, caraterizando: o consumidor atual é “curioso, informado, leal com as marcas que conseguem ter um engadgment com ele, mas ao mesmo tempo é muito pouco leal ou paciente com as marcas que não o conseguem”. Junta-se a isto, algo que também não fazia parte da equação há poucos anos: “tem opção de escolha”. Pode comparar, comprar em qualquer local e receber em casa a um preço acessível, acrescentou também o responsável de agências e branding da Google em Portugal.

 

A pandemia veio também tornar claro que este consumidor, precisamente graças às ferramentas e conhecimento que hoje tem ao dispor, valoriza, mais do que nunca, a honestidade das marcas e a coerência da mensagem. Algo que nem sempre é ainda percebido para as marcas.

 

O mais difícil para as marcas neste período da pandemia foi “entenderem que não adiantava ter uma comunicação digital X e depois terem ações que entrassem em conflito com isso”, reconheceu Andréa Freire.

 

Para vencer estes novos desafios da comunicação, a responsável de inovação digital da Wingman garante que não há segredos nem armas secretas. Há abordagens que devem estar adequadas aos objetivos de cada marca e há um posicionamento, que tem de estar alinhado com as necessidades do indivíduo servido pela marca. “As marcas têm de sair de uma comunicação com elas próprias, para uma comunicação com o consumidor”, uma mudança que a responsável já vê a acontecer.

 

Ambos os oradores defenderam que a transformação digital de qualquer organização só pode ter sucesso se for transversal. A mudança tem de ser de mentalidade e organizacional. “A agenda de transformação digital tem de estar com o CEO, não é um pelouro”, frisou Frederico Costa e deve promover agilidade: “responder às novas necessidades dos consumidores tem que ser aqui e agora, não daqui a dois ou três anos”.

 

Foi também unânime que as tecnologias de voz vão ganhar um lugar de destaque na comunicação das marcas. Frederico Costa sublinhou o potencial que têm para chegar aos mais diversos perfis de utilizadores. Andréa Freire defendeu que, enquanto forma de comunicação primária do ser humano, as condições para se afirmarem são inegáveis. Para que se confirmem falta otimizar estas interações para uma comunicação natural. Lá chegaremos, e o “digital vai-se tornar aquela mão invisível” que nos facilitará as tarefas do dia a dia, sem nos lembrarmos que lá está, antecipou também a criativa.

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